
A União Ciclística Internacional (UCI) e a equipe cazaque Astana negaram as acusações da Agência Francesa de Luta contra o Doping (AFLD) de que teria havido favorecimento ao time durante os testes antidoping da Volta da França deste ano.
A Astana é a equipe do espanhol Alberto Contador, campeão da competição, e do norte-americano Lance Armstrong, que terminou em terceiro lugar. O estudo dos franceses apontou irregularidades nos testes antidoping, que teriam sido menos rigorosos com os atletas do time cazaque.
Os exames foram feitos pela UCI, que foi acusada pelo dossiê de não cumprir os procedimentos corretos durante a realização dos testes. A entidade respondeu e alegou que as denúncias não têm fundamento.
"A UCI respeita todas as obrigações impostas pelo Código Internacional Antidoping: o tratamento igual a todos os times e atletas foi garantido e as condições de realização dos testes estiveram de acordo com os padrões", declarou o órgão em comunicado oficial. A entidade ainda acusou o líder AFLD, Pierre Bordy, de querer procurar a atenção da mídia a qualquer custo.
A equipe Astana também se pronunciou, através do porta-voz Philippe Maertens: "A equipe sempre fez o que foi pedido pelos fiscais do controle antidoping. Se a AFLD tem qualquer questionamento sobre o trabalho deles, é melhor procurá-los".
De acordo com a agência, nos controles feitos aos atletas da Astana, os prazos de espera não foram respeitados. Além disso, os ciclistas eram avisados com antecedência dos testes que deveriam ser de surpresa, e a localização da equipe não foi comunicada antes do início da prova, o que comprometeria o trabalho dos agentes antidoping.
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